CORDÃO DE FRADE

(Leonotis nepetaefolia)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Familia: Labiadas.

Sinonímia: Cordão-de-são-francisco, pau-de-praga, rubim. Esta planta também se chama Cordão-de-frade-verdadeiro e cordão-de-frade-pequeno. Não deve ser confundida com outras igualmente conhecidas por cordão-de-frade.

Características: Erva quase arbustiva, de até um metro e meio de comprimento. Cheiro aromático. Caule Quadrangular. Folhas opostas, lanceoladas. Flores alaranjadas, dispostas em verticilos globulares nas  axilas das folhas. Os frutos são quatro grãos pretos, trapezóides.

Habitat: Em lugares abertos e secos, na vizinhança das habitações.

Valor terapêutico: Emprega-se nos acessos de asma, na disúria, no Reumatismo. Boa planta para eliminar o Ácido úrico. E, alem disso, estimulante, antiespasmódica e eficaz contra as hemorragias uterinas.

Externamente usa-se em banhos contra o Reumatismo Articular agudo.

Também quando há dificuldade em urinar, o decocto de cordão de frade, em forma de banhos, presta grande auxilio.

Esses mesmos banhos são muito bons para fortalecer as Crianças Débeis.

Partes Usadas: Folhas e talos.

Dose: 20 gramas para 1 litro de água: 4 a 5 xícaras por dia.

 

Eu particularmente uso para eliminar acido úrico, dores nos corpo e juntas, colesterol, favorecer amolecimento de pedras nos rins, com ação rápida em menos de uma hora apos tomar o chá.

Ao longo do tempo fui desenvolvendo conhecimentos sobre essa excelente planta e também quando usá-la para eliminar o acido úrico e colesterol. Quer saber como? Observei que quando tomava o chá de cordão de frade, a parte baixa de minhas orelhas sumia um vinco, e quando estava sem vinco observai que estava me sentindo bem, sem dores nas articulações e também menos pressão no corpo todo. A partir dai passei afazer testes com cordão de frade, todas as vezes que minha orelha vincava, eu estava sentindo dores no corpo, sensação de corpo inchado, e urinando pouco. Apos tomar o chá,  em menos de uma hora, apos a primeira ida ao banheiro para usinar, no instante em que terminava de urinar, já me sentia melhor, e a urina costuma ter cheiro forte, concluir que, era a limpeza nas vias urinarias, amolecendo, eliminando as agulhas de acido úrico que se forma nas articulações e areias nos rins. Estendi esses procedimentos a mulheres e homes com sintoma de acido úrico e dores articulares, os resultados foram satisfatórios. Continuo com estudos e observações sobre essa excelente erva medicinal, e de outras que agora consigo resolver um grande numero de doenças e sintomas que, para muitas pessoas acreditam serem incuráveis, mas agora alem de amenizar imediatamente se cura com uso dessa planta. A partir desses conhecimentos desenvolvi um tratamento para Acido Úrico, Dores Reumáticas, Pedras nos Rins, desobstrução de artérias, osteoporose, descalcificação do Coração, das artérias, dos nervos. Também evitando morte súbita, desmaios, convulsão, e muitas outras doenças e sintomas.

 

 

MELÃO DE SÃO CAETANO

1. (Momordica charantia)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Família: Cucurbitáceas.

Sinonímia: Erva-de-são-caetano, erva-de-lavadeira.

Características: Cipó herbáceo. Cheiro desagradável. Ramos quadrangulares. Folhas palmatífidas, de 5 lobos sinuado-dentados. Flores amarelo-pálidas ou brancas, em cachos ou corimbos. O fruto se abre em tres válvulas espinhosas, cor de ouro, tendo no interior sementes cobertas de arilo vermelho, que se come. As folhas clareiam a roupa e tiram nódoas. Os frutos novos são comestíveis, que crus, em forma de saladas, quer frito ou cozidos, depois de separados as sementes e escaldadas para tirar o amargor.

Habitat: Comum nos terrenos abandonados.

Valor Terapêutico: (Em 1992 eu tive uma dengue muito forte, fiquei de cama por 3 dias seguidos sem poder fazer nada, tinha 4 filhos pequenos, 1, 3,4,5 anos eles nada podiam me ajudar e naqueles dias estava sem empregada, deitei em uma rede na área da casa e fiquei sem animo e com uma grande dor de cabeça, a casa era como uma pequena chácara, próximo ao aeroporto de Várzea Grande, a casa no meio era difícil de ser visto pelas pessoas que passassem pela rua, porque a entrada era do lado oposto da casa. Mesmo assim uma vizinha percebeu que na casa não tinha adulto não me via e nem a domestica, ela veio saber o que estava acontecendo, minha filha mais velha de 5 anos disse que eu estava com dengue, ela veio e disse que tinha um remédio e ia trazer para mim tomar, eu disse que não estava agüentando nem levantar da rede naquele momento, e com muita dor de cabeça. Ela trouxe um punhado de folhas de Melão de são Caetano e disse para amassar dentro de um copo com água e ir tomando. Minha filha colocou em um copo e amassou com amassador de alho e eu comecei a tomar aquele suco. No exato momento em que o suco chegou ao estomago senti um alivio na dor de cabeça, a febre foi amenizando e já me animei para levantar, foi como tirar com as mão a dengue, assim ao longo dos dias ja pude ir ao trabalho até a dengue passar completamente. estou contando essa historia que aconteceu comigo em 1992, e apartir dai passei a estudar o melão de são Caetano, descobri, muitos atributos dessa bela planta.

Ela é a única que Corta o efeito da dor e febre da Dengue e mantém a dengue em estado aceitável sem dor e sem febre até que o corpo codifique e se torne imune.

Ela serve para tirar metais pesados do nosso corpo, como mercúrio etc. sendo bom para que come muito peixe.

Ela é um excelente Detox para o nosso corpo, e para isso devemos tomar por 30 dias (os japoneses conhecem esse efeito)

Quando vamos fazer uso de Iodo e Iodeto tipo solução de Lugol, e nosso corpo tenha muito metais pesados para não dar efeito colateral, devemos fazer o uso do Melão de São Caetano por 30 dias, só ai passar a tomar a solução de Lugol (Iodo inorgânico 5% e iodeto10%)

Quando queremos produzir um efeito protetor para nosso fígado contra vírus e bactérias é ela indicada.

As folhas e os frutos são vermífugos e úteis na cura do gogo das aves domesticas.

A haste é anti-febril, sendo indicada nas febres palustres.

O suco, misturado com azeite de amêndoas doces, é usado contra as queimaduras.

O suco das folhas aplica-se contra a sarna.

As folhas, infusão (20: 1000), são boas nas leucorréias e menstruações difíceis, e nas cólicas produzidas pelos vermes.

O fruto maduro, em infusão (20: 1000), é usado contra as hemorróidas.

A polpa das sementes, raspadas e bem machucada, e misturada com vaselina, fornece um unguento bom para provocar a supuração nos caso de tumores, furúnculos, carbúnculos, etc.

A planta toda, em banhos, é indicada para dartros eczemas, etc.

Parte Usada: Toda a Planta

 

CHAPÉU DE COURO

(Echinodorus macrophyllus)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Família: Alismatáceas

Sinonímia: Cha-mineiro, chá-da-campanha, erva-do-brejo, erva-do-pântano.

Caracteristica: Planta herbacea. Folhas Grandes.

Habitat: Nas margens dos rios, lagos e pântanos, em São Paulo, Minas, Mato Grosso e outros Estados.

Valor Terapêutico: Tem aplicação, com bons resultados, nos casos de; Ácido úrico, artritismo, catarros das vias urinarias, dermatoses, edemas, erupções cutâneas, gota, hidropisia, impurezas do sangue, ingurgitação do fígado, litíase, nefrite, nevralgia, reumatismo, sífilis.

É também diurético e levemente laxativo.

Diz um médico com respeito ao chapéu-de-couro:

"O seu emprego é útil no reumatismo crônico, nas dermites diversas ou moléstias da pele, quer simples, quer especificas. O individuo que usa o chapéu-de-couro adquire uma pele fina, sedosa, sem nenhuma excrescência; combate perfeitamente toda e qualquer moléstia da pele. É um poderoso diurético. tenho curado velhos de reumatismo (65 anos) só com o cozimento dessa planta. O chá é agradável, somente um pouco amargo. Usa-se como mate e nas mesmas proporções. Pode-se torrar as folhas em estufa e toma-se em chá, à vontade. Tendo sido dada uma noticia no jornal do Comercio, sobre essa planta, muitas pessoas mineiras e soldados procuravam e pediam remoção para varias cidades do sul de Minas, onde sabiam existir abundancia de chapéu-de-couro. E a maioria obtinha melhoras francas ao iniciar o tratamento pela ativa planta dos sapais. Em águas virtuosas do Lambari existia um pântano cheio de chapéu-de-couro, mas os doentes em pouco tempo acabaram com ele e foram exportados sacos de folha para diversos pontos. Os doentes sentem-se bem, voltando-lhes de novo o vigor e a atividade. sentem-se com ânimo e coragem para de novo entrar na luta pela vida"

Parte Usada: Folhas

Dose: 20 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.

 

O chapéu-de-couro é um excelente remédio para quase tudo e pode ser tomada a vontade, antigamente até alguns refrigerantes usavam-na em seus produtos, isso fazia usar menos açúcar, ela produz um paladar suave.

Chapéu-de-couro, purifica o sangue, limpa a pele, fica aveludada, elimina acido úrico, artrites, colesterol e por ai vai, é uma erva que deve fazer parte do dia de todos da família das crianças aos mais velhos, está entre as 10 ervas que mais uso em tudo.

 

DOURADINHA

(Waltheria douradinha, Stemodia arenaria)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      Família: Esterculiáceas

      Sinonímia: Douradinha-verdadeira-dos-campos

      Caracteristicas: Subarbusto. Caule e ramos pubescentes. Folhas ovais, algumas cordiformes na base, serreadas. Pecíolo empubescido. Inflorescência em calatides.

     Habitat: Minas e estados do Sul.

     Valor terapêutico: É uma planta vulgarmente empregada nas moléstias pulmonares.

Também se usa na sífilis.

F.C Hoehne dias a respeito das Waltherias: "Muitas delas encontram emprego na terapêutica popular contra bronquites, tosses, e para amolecer tumores e limpar úlceras velhas. Elas são emolientes e maturativas. Merecem menção especial como tais a Wltheria douradinha, que é a douradinha-verdadeira-dos-campos, e a Waltheria viscosissima, que é mais alta e rica em óleo etéreo e mucilagem.

     Parte usada: Folhas, em infusão.

     Dose: 20 gramas para 1 litro de água: 4 a 5 xícaras por dia.

 

 

 

 

CAVALINHA

 

(Equisetum arvense, Equisetum sylvaticum, Equisetum pyramidale, Equisetum Martii, Equisetum ramosissimum,

Equisetum Bogotensis, Equisetum xylochaeton, Equisetum giganteum)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Família: Eqüissetáceas.

Sinonímia: Rabo de Cavalo, Cola de Cavalo, Milho de Cobra, Lixa-Vegetal, Erva-Canudo, Cavalinho.

Características: As Eqüissetáceas são plantas isosporadas de caule simples ou verticalmente ramificado com folhas escamosas, concrescidas e formando bainha. Os esporângios estão insertos na face dorsal (inferior) de excrescências escudiformes, reunidas numa espiga comprida. - (João S. Decker, Aspectos Biológicos da Flora Brasileira, pág.541 e A Flora Nacional Domestica  vol II Professor Alfons Balbach.

Habitat: Nos Terrenos brejosos, à beira dos córregos e rios.

VALOR TERAPÊUTICO: É bom remédio contra as afecções dos rins, bexiga e próstata. É também diurético. Nestes casos usam-se 10 gramas para 1 Litro de água; 3 a 4 xícaras por dia.

Emprega-se, em chás, contra as úlceras gastroduodenais.

Nas hemorragias internas e nas regras excessivas, usa-se como hemostático. 30 a 40 gramas para cada litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.

Na febre puerperal fazem-se duas lavagens vaginais por dia. Emprega-se 20 a 30 gramas para 1 litro de água.

Nas inflamações dos Olhos empregam-se compressas de chá de cavalinha. Renovam-se de 15 em 15 minutos.

No edema generalizado, o chá de cavalinha produz bom efeito; 10 a 15 gramas para 1 litro de água; 4 a 5 xícaras por dia.

Externamente usa-se, em loções, para curar feridas, úlceras, etc.(50 a 60 gramas para 1 litro de água)

Em lugar do chá, pode também, em todos os casos, usa-se o suco fresco da planta,

A  Cavalinha é adstringente, anti-inflamatória e revitalizante

CAVALINHA: "Equisetum arvensis" Anti-inflamatório, adstringente, e revitalizante. Indicado no trato de problema genital e urinário, menstruação excessiva. Age nos brônquios, limpando secreções dos pulmões e do sangue. Repõe o silício perdido no emagrecimento.

CAVALINHA – Chamada também de cauda-de-cavalo, rabo-de-cavalo. Cresce de preferência nos terrenos brejosos, à beira dos riachos. São conhecidas umas 30 espécies. Contém sílica em grande quantidade. É remineralizante do organismo depauperado, de modo especial, para os tuberculosos e gente que sofre dos pulmões. Possui virtudes, propriedades hemostáticas, diuréticas, digestivas, depurativas. Tem ainda indicações contra a tuberculose, doenças dos ossos, com úlceras gástricas e intestinal, perdas de sangue (reto, nariz e boca), ajuda no tratamento das moléstias da bexiga e dos rins, incontinência noturna da urina das crianças e pessoas de idade. O Pe. Kneipp em sua medicina natural tinha a cavalinha na mais alta consideração. Prepara-se um chá com 20 a 50 g por litro e toma-se 3 a 4 xícaras por dia.

 

 

CANINHA DO BREJO  

(Costus spicatus, Costus arabicus, Alpinia spicata, Sgitaria tuberosa)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      Família: Zingiberáceas.

      Sinonimia: Cana-roxa-do-brejo, cana-roxa, cana-do-mato, cana-do-brejo, cana-de-macaco, paco-catinga, jacuacanga, ubacaia, periná.

     Característica: Planta herbácea. Haste dura. Folhas alternas, oblongas, invaginantes, verde-escuras, com bainha pilosa e avermelhada nas margens. Flores amarelas com brácteas cor de carmim.

     Valor Terapêutico: O rizoma é diurético, diaforético, Tonico e amenagogo.

O suco das hastes frescas, diluído em água ( dose normal), é usado contra as gonorréias.

O cozimento das hastes (50 gramas para 1 litro de água) é empregado, em lavagens, para combater a leucorreia, e, como chá (dose normal), para combater as dores nefriticas.

O rizoma se usa para os mesmos casos.

A haste e o rizoma, secos, reduzidos a pó, são empregados em cataplasmas adstringentes, para curar hérnias, etc.

Os nossos caboclos usam as folhas, untadas com sebo, topicamente, como emoliente, nas contusões e inchaços.

     Partes usadas: Folhas, rizomas, casca.